“A vida do Imperador do Sacro Império Romano”
Está obra é uma narração da história do lendário e imponente Rei franco, Carlos Magno.
Inicialmente o autor nos arremete as origens do imperador e a ascensão dos Carlos ao poder, desde seu avô Carlos Martelo até seu pai o Primeiro-Ministro que era o comandante do reinado, e que se ressentia com a submissão a família real os Merovíngios, que eram apenas uma figura representativa do estado.
È assim que o inescrupuloso Pepino com ajuda do Papa depõe a família real e assume o poder. Então o pai de Magno era um homem diga-se de passagem detestável, coisa que a própria mulher afirmava, pois ela a odiava como também seu filho mais velho, que se dizia ser igual ao pai, então com a morte de Pepino o império fica dividido entre Carlos e seu irmão, que acabam por disputar todo o reinado, com a vitória de Carlos.
A partir daí Carlos vai empreender várias batalhas sendo elas grandes e imponentes dando a ele toda a fama que lhe é conferida, em suas campanhas para conquistar os Saxões, a exemplo de seus ídolos César que conquistou os Gauleses e Alexandre os Persas.
Também consta em todo o decorrer da trama as lendárias batalhas travadas com os infiéis os árabes que dominavam a Espanha os Sarracenos.
“A força da cavalaria franca chocou-se contra a linha moura como uma torrente impetuosa precipitando-se sobre um vale, arrastando pedras e arrancando árvores pelo caminho. Jamais houve assalto tão furioso quanto o desfechado por Rolando naquele dia. Ele mesmo, de pé nos estribos, gritava para que seus homens o seguissem, para que golpeassem com força e não tivessem clemência; e assim o fizeram, numa visão medonha.”
O imperador depreende em uma corrida pela coroação do oriente que acaba sendo cedida pelo Papa.
O livro pode ser dividido em duas etapas, a primeira que narra a façanhas e histórias de Carlos, e o romance de sua irmã, Berta com um proscrito, Milan.Que sendo contra sua vontade acabam fugindo e da fruto a Rolando, seu sobrinho, por fim são descobertos e separados por Carlos. Que obrigará sua irmã a casar com o ignóbil Ganelom, que se provará um padrasto pérfido e traidor ao próprio rei.
Ai se inicia a segunda parte da obra que vai contar a história do sobrinho do imperador, Rolando, que vai desde a loucura por uma moça, Angélica, que então será necessário empreender uma excursão aos confins da áfrica para encontrar a cura para o garoto, busca essa empreendida por seu amigo e protetor, Benoni.
E assim são narradas aventuras das mais variáveis, e as épicas batalhas e façanhas de Rolando que virá a se tornar o braço direito de seu tio, que já era deteriorado pela decrepitude.
Sendo assim num misto de aventura, traição, heroímos e ação, provinda das constantes batalhas empreendidas pelos francos contra sarracenos e saxões.
O final é interessante, mas pode-se ser um pouco decepcionante eu diria, fato este motivado não pela obra e sim pelos fatídicos acontecimentos que se sucederam.
Cheio de figuras interessantes e incógnitas é uma “biografia” diferente, que irá prender os leitores assíduos de aventura e romances épicos.