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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Novidades - Esconda-se (Lisa Gardner)

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A Novo Conceito lança em outubro o livro Esconda-se, da Lisa Gardner. Este livro é o segundo da série protagonizada pela detetive D. D. Warren, que também da nome a série. A editora tem lançado no Brasil dois livros da autora Viva para contar e Sangue na neve, que são os volumes 4 e 5, respectivamente.




Em 2011 o livro foi adaptado pela TNT, que teve Carla Gugino interpretando a detetive D. D. Warren. Confira a seguir o trailer da adaptação: 

                         


Lisa Gardner é uma das representantes mais capazes do romance policial, sua tramas são bem encadeadas, detentoras de um planejamento cuidadoso e desafiam o leitor mais experiente. Uma autora que precisa ser conhecida, definitivamente.


"De primeira linha .... Um passeio de roer as unhas até o clímax emocionante ". Publishers Weekly
"Uma intensa história de suspense ..." Chicago Tribune 


Uma mulher que foi obrigada a fugir — desde criança— de uma possível ameaça. Uma ameaça que seu pai via em todo lugar, mas que a polícia nunca considerou. Um antigo e desativado sanatório para doentes mentais que pode ter muito mais a esconder entre suas paredes do que homens e mulheres entorpecidos por remédios. Uma história de rancor entre membros de uma mesma família que nunca conseguiram superar os episódios de violência doméstica que presenciaram. Um pingente que foi parar em mãos erradas — e a cena de um crime brutal: seis meninas mortas e mumificadas há mais de trinta anos. Agora, cabe à famosa detetive D.D. Warren descobrir quem foi o serial killer que cometeu esta atrocidade e que motivação infame deformou sua mente. Acompanhe D.D. Warren na solução de mais este complexo caso e encontre o inimaginável que está por trás de pessoas aparentemente comuns!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Promoção Sangue na Neve

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Em Sangue na Neve, da Lisa Gardner, o leitor é levado por uma história cheia de suspense com um desenrolar que se torna mais complexo a cada página. Participe da promoção em parceria com a Novo Conceito.

Confira a resenha do livro AQUI.



Disposições gerais:

1) Ser seguidor público do blog pelo Google Friend Connect.
2) Ser residente no Brasil.
3) Demais informações nos Termos e Condições do Formulário.


a Rafflecopter giveaway

Atualização
Enfim foi finalizada a promoção. Gostaria de agradecer aos participantes. O vencedor foi o Joshua Guimarães.

O sorteado cumpriu todas as regras, e tem 2 dias para responder o e-mail enviado, caso contrário será realizado um novo sorteio. 

Promoção Kit Bruxos e Bruxas

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Confiram a seguir a promoção de Bruxos e Bruxas, do James Patterson, em parceria com a Novo Conceito.

Confira a resenha do livro AQUI.



Disposições gerais:

1) Ser seguidor público do blog pelo Google Friend Connect.
2) Ser residente no Brasil.
3) Demais informações nos Termos e Condições do Formulário.


a Rafflecopter giveaway

Atualização
Encerrada esta promoção, gostaria de agradecer aos participantes e anunciar o vencedor, que foi o Douglas Fernandes.

O sorteado cumpriu todas as regras, e tem 2 dias para responder o e-mail enviado, caso contrário será realizado um novo sorteio. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sangue na Neve (Lisa Gardner)

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Livro: Sangue na Neve
Autor: Lisa Gardner
Nº de páginas: 416
Editora: Novo Conceito
Série/Saga: D. D. Warren #5
Nota: 4/5









Várias características são relevantes para que um livro se constitua em um bom romance policial. Mas as camadas são essenciais. É supérfluo dizer, mas romances policiais envolvem mistérios, e, portanto, a forma como isso é trabalhado pelo autor se torna questão elementar. Nesse contexto, reside o papel superlativo das camadas. Elas geralmente são representadas de duas formas, ou o autor preserva o derradeiro suspense apenas para os instantes finais, ou com o decorrer da história ele vai liberando informações em “conta-gotas” permitindo ao leitor construir sua própria solução para o mistério. Enfim, camadas são importantes. Toda essa história sobre camadas se faz necessária, pois em Sangue na Neve temos muitas camadas, e até que a última seja finalmente revelada, muitas suposições podem ser conjecturadas.  Vamos ao livro.

A policial estadual Tessa Leoni assassinou o marido, Brian Darby, com três tiros no peito. Mas, ao que tudo indica, a policial agiu em legítima defesa. E para dar suporte a essa suposição o rosto desfigurado parece ser uma boa evidência do que ocorreu. Até esse ponto, o caso parece ser apenas mais uma ocorrência de violência doméstica que termina de forma trágica.

O que ocorre, contudo, é que Sophie Leoni, a filha da policial, está desaparecida, não há qualquer indício da menina de 6 anos, e a mãe não tem condições de prestar informações úteis sobre o paradeiro da filha.

D.D. Warren, a detetive responsável pelo caso, logo entreve um cenário muito mais complexo que o suposto assassinato do marido pela esposa agredida. Definitivamente, existe algo mais por trás dessa história. E o desaparecimento de Sophie é condição suficiente para despertar o alarme de D. D. Ela está disposta a descobrir o que exatamente ocorreu, e acima de tudo encontrar Sophie, viva ou morta.

As investigações levam a caminhos cada vez mais tortuosos, a ideia de que Brian seja um agressor é descartada por todas as pessoas que são próximas a ele, e a condição da Tessa, bem como a impressão de que ela esconde mais do que revela deixam D. D. cada vez mais intrigada.

Está formado o corpo do suspense, resta a Gardner desenvolvê-lo. E acredite, ela sabe como fazer isso. Tece suas camadas com cuidado.

Logo que iniciamos o livro, Gardner trabalha intensamente em seu suspense. Os personagens estão lá, são importantes, mas o suspense ganha contornos cada vez mais intensos. Assim, a cada rodada Gardner desvela uma camada, e é possível entrever um pouco mais do que está ocorrendo, e em seguida novamente outra camada é revelada, e ai caminhos mais obscuros vão se colocando. E isso ocorre de forma natural, à autora não força, ela tem uma capacidade melindrosa de trabalhar com os mistérios, é preciso ter paciência, cuidado, e, acima de tudo, atenção.

Apesar da centralidade do suspense, os personagens não são negligenciados. D. D. é determinada, seu perfil agressivo e direto chega a impressionar. E mesmo com toda essa força, ela é uma mulher frágil, tem seus medos, sabe que apesar de tudo a vida é um mistério que ela não conseguiu desvendar, e talvez nunca consiga. Nesse aspecto, ela é também uma vítima. Já Tessa Leoni é brilhante, é uma mulher que fez a si mesma, vive acima de tudo pela filha, tornou-se mais forte por ela. E está acima de tudo disposta a chegar às últimas consequências por Sophie. É inacreditável o que uma mãe é capaz de realizar.

Assim, o circo está montado: um mistério em várias camadas, personagens bem construídos e uma narrativa atraente – que alterna entre primeira e terceira pessoa. Lisa Gardner mostrou-se muito competente em Viva para contar – seu primeiro livro lançado no Brasil – e em Sangue na neve ela simplesmente cristalizou sua inegável capacidade de arquitetar bons romances policiais. 


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Indridason ganha o VII Prêmio Internacional de RBA de romance policial

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O escritor islandês Arnaldur Indridason ganhou hoje com sua obra El Pasaje de las Sombras (A Passagem das Sombras) o VII Prêmio Internacional RBA de romance policial, um prêmio que este ano contou com 183 originais, e que com 125.000 euros é o mais elevado da sua categoria.

Indridason se acrescenta a lista de ganhadores do prêmio que conta com o escritor barcelonês Francisco González Ledesma, o italiano Andrea Camilleri, o britânico Philip Kerr e os norte-americanos Harlan Coben, Patricia Cornwell e Michael Connelly.

A obra que ganhou esta edição conta uma história que transcorre em dois planos temporais, um situado na Segunda Guerra Mundial, com a ocupação britânica e norte-americana da Islândia, e outro, na atualidade, que compreende um retrato da Islândia contemporânea.

Numa conferência de impressa em Barcelona, o autor explicou que esta obra não é protagonizada por seu inspetor Erlendur Sveisson, mas por um policial aposentado que investiga um caso antigo, permitindo-lhe “observar como o que ocorreu no passado afeta o presente”. Segundo ele, a Segunda Guerra Mundial foi um época muito interessante da história islandesa, pois a presença dos militares afetou sem dúvida a vida na Islândia, influenciando especialmente as meninas mais jovens.   A esse respeito, também manifestou sua preocupação pelo eventual desaparecimento do islandês em um mundo dominado pelo inglês. “Línguas minoritárias devem lutar e não se reder”, defendeu.

A história centra-se no caso de uma jovem que aparece estrangulada atrás do Teatro Real, que estava sendo construído, e que era o centro de abastecimento militar, cercado por uma sociedade que acredita em fadas e magia.  Como em toda sua obra, Idridason reforçou seu interesse em caracterizar muito bem os personagens, fiel ao realismo social, com a intenção de captar como é a sociedade, também marcada pela violência de gênero: “É uma das coisas mais desprezíveis que existem”, disse.

No livro, dois agentes de polícia chegam a um edifício da capital islandesa alertados por uma moradora, preocupada porque um dos seus vizinhos estava há tempos sem dar sinal de vida, e depois de entrarem descobrem um cadáver de uma pessoa sobre a cama. Acostumado a bater recordes de venda na Europa, o autor é um dos embaixadores da literatura islandesa, além de ter trabalhado durante mais de vinte anos para o jornal mais importante do país, Morgunbladid.

Sua consagração como autor ocorreu especialmente graças a série protagonizada pelo inspetor Erlendur Sveisson e seu ajudante Sigurdur Óil, cujas aventuras começaram em 1997 com a publicação de Los hijos del polvo (Os Filhos da Poeira): “Erlendur? Não sei onde ele está localizado na vida ou na morte”, disse ele sobre a continuidade de seu personagem.

Fonte: Revista Cultural Ñ
Traduzido por Juan Warley