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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Top 10 - 2012

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O exercício anual de propor uma lista dos 10 melhores livros lidos, tem sido, a cada ano uma tarefa mais difícil. As justificativas para tal argumentação se fundamentam em dois pontos centrais, o primeiro é devido a uma busca por leituras diferentes e descoberta de novos autores; e em segundo lugar, o crescente número de livros lidos, esse ano foram 77 livros.

No entanto, apesar do desafio é uma tarefa que acredito ser interessante. O ano de 2012 foi marcado por leituras diferentes, o que fez com que elencar apenas 10 fosse ainda mais complicado.

Os livros que seguem abaixo acabam por ser um tanto quanto subestimados pelas suas colocações. De toda forma são livros que de uma forma geral apresentam características próprias, são, a seu modo, desiguais.




O jogo é extremamente famoso, mas daí eu não sabia muito o que esperar do livro, uma simples questão de marketing, ou a possibilidade de uma leitura digna de nota. Felizmente posso afirmar que a segunda opção foi a que se efetivou. Bowden consegue misturar ao mesmo tempo uma trama cheia de intrigas e aventuras com a situação de uma Itália desagregada em uma série de cidades-estados sequiosas de conquistar suas rivais, em meio ao embate de duas organizações seculares e um bom personagem. Esse é um livro que vale a pena.





Addison traz em sua obra um tema extremamente atual e complexo. O tráfico de pessoas. Sua história tem lugar na Índia, mudando também para outros lugares e continentes, como os EUA, por exemplo. Duas irmãs se veem sozinhas após um tsunami e logo são sequestradas e separadas por traficantes de pessoas, se inicia ai um  drama familiar capaz de chocar o leitor. Uma pesquisa bem feita, uma narrativa bem colocada, e um dos melhores dramas que já tive a oportunidades de ler garantiram a posição de “Cruzando o Caminho do Sol”.





Grant  oferece uma continuação merecedora da palavra que dá título a seu livro, a fome aparece para se coadunar com os demais elementos desestabilizadores do LGAR, tornando a situação dos moradores cada vez mais degradante.











Gardner tece uma trama sombria. “Viva Para Contar” é o tipo de romance policial que consegue agregar bons “subgêneros”, nesse caso o “serial killer” e o “thriller psicológico”, dois elementos que tornaram a leitura desse livro, em conformação com os personagens problemáticos e misteriosos, uma leitura excelente.



Verdon foi outra surpresa. O autor conseguiu me convencer e me manter atraído por sua história durante todo o momento. Ele teve o sucesso de conseguir agregar ao mesmo tempo um mistério aparentemente inescrutável, com a vida de um detetive que tem uma série de problemas familiares e nunca conseguiu se ver livre da profissão mesmo depois de aposentado, sem falar nos fantasmas do passado. Uma narrativa adequada, personagens bem desenvolvidos e um mistério capaz de aguçar a curiosidade do leitor são elementos que fizeram esse ser um dos melhores romances policiais de 2012.



Larsson é um autor que não demanda a necessidade de muitos comentários. Um exímio escritor de romance policial, que oferece a seu leitor o melhor da literatura nórdica/escandinava. Em “A Menina Que Brincava com Fogo” o autor consegue dar seguimento a sua série sem perder o ritmo, pelo contrario nesse segundo volume a trama tem um ritmo mais acelerado e intenso.



Doval foi um autor que me surpreendeu. Embora a abordagem de mortos vivos não seja um evento inédito, a forma como o autor a faz é pelo menos diferente da usual. Isso começa pela narrativa, em forma de diário, que é escrito pelo personagem principal, que diga-se de passagem não tem nome. Doval trata do apocalipse zumbi sobre uma perspectiva unilateral, mas na qual o elemento humano é de grande destaque.



Esse livro foi uma surpresa maior do que eu poderia esperar. Cronin tem uma narrativa mais lenta, o que é endossado por personagens bem desenvolvidos, ele não tem pressa em expor os acontecimentos, permite que o leitor tenha uma visão ampla dos eventos principais. Os vampiros aqui são criaturas ferozes, inteligentes, e que não titubeiam diante de suas vítimas. Uma leitura longa, mas proveitosa, e de grande qualidade.



Na mesma linha do livro que se segue, A Fúria também traz surpresas capazes de abalar o leitor, ainda que não tão críticas quanto às tragédias que ocorrem no 3º volume. Mas aqui é possível observar como em todos os demais livros que li da série a tradição e marca martiniana de eliminar de forma inescrupulosa personagens principais.




Imprevisível e desesperador são algumas das palavras que podem descrever esse livro, claro que essas palavras não são apenas monopólio desse volume, mas além de seus antecessores aqui essas características chegam ao limite. O tipo de livro que acompanha o leitor por muito tempo após seu desfecho, e só torna a necessidade de continuação da leitura da série um fator mais premente, ainda que eu fique um tanto quanto temeroso pela conclusão, me questiono se até lá haverá personagens suficientes para tanto.






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Definitivamente, esse foi um ano de excelentes leituras. Livros de diferentes gêneros, descoberta de novos autores e a criação de expectativas para o novo ano que esta por vir. 

E vocês, como foram com as leituras de 2012? 



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