Agatha tem sido uma feliz experiência, chegando ao segundo livro que leio da autora estou ansioso por mais de seus livros. O primeiro foi bom, mas esse foi indecifrável.
Hercule Poirot embarcou no Expresso Oriente rumo a Europa, ele teve a felicidade de encontra um velho amigo, o diretor da companhia, M. Bouc, e eles irão embarcar juntos no vagão.
Ambos estranharam a diversidade de nacionalidades que se encontram no trem e o grande número de pessoas para uma época onde lotações são incomuns.
A viagem segue seu rumo, Poitot como sempre analisa os passageiros, conversa, crítica, mas tudo muda depois que o Expresso Oriente tem de fazer uma parada devido a nevasca.
Na manhã seguinte um acontecimento chama a atenção de todos, um passageiro foi morto, um americano, e incrivelmente a porta estava trancada por dentro.
A partir daí Poirot empreende aquilo que ele faz como ninguém, uma investigação para desvendar o crime, mas as provas levam a caminhos tortuosos, a cada depoimento as coisas ficam mais confusas, o caso se mostra indecifrável, e seria se não estivesse sendo tratado por Hercule Poirot, que vislumbra mais de uma solução para o crime.
Esse é aquele tipo de livro que se você fala muito acaba entregando o “ouro”, então paro aqui.
Novamente me surpreendi com a habilidade da autora, Poirot é um personagem que me intriga cada vez mais, sua astucia é algo invejável.
Agatha leva o leitor a caminhos tortuosos, a identidade do assassino dessa vez é insondável, inteligente, sagaz e rápida, é assim que a autora nos leva pelo mistério do assassinato no expresso oriente.